Seu Pet vai viajar de avião? Atenção!

O caso de um filhote ganhou a mídia recentemente depois que a moradora do Rio de Janeiro, Gabriela Duque Rasseli, denunciou a companhia área que fez o transporte de seu cachorrinho. O caso está sendo investigado. Situações como essa podem tirar o sono de muitos tutores na hora de viajar de avião. Além da caixa de transporte ideal para o animal, que outras situações o tutor deve pesquisar? Conversamos com a veterinária dra Maria de Fátima Alves Martins.

Devo fazer um check-up no pet antes de pensar em uma viagem de avião? Você precisará passar o seu pet com um veterinário. Mas é importante que ele tenha um acompanhamento periódico com o veterinário de sua confiança. Para viajar, as empresas aéreas exigem apenas o controle de vacina antirrábica. É obrigatório. Esta obrigatoriedade se dá pelo fato de a raiva ser uma zoonose. Porém, também é importante ter a vacina que previne contra os vírus, a vermifugação e o controle de pulgas e carrapatos.

O que os tutores devem saber sobre o transporte?

Ao decidir levar o seu pet para viajar, o tutor deve entender que ele não é uma bagagem e sim um integrante da viagem, por isso tem que ser tratado como tal. Se for pra levar o pet como bagagem é melhor deixar ele com alguém. Não sou a favor de viajar no bagageiro! Eles devem ir sempre na cabine.

Pets braquicefálicos (Pugs e gatos persas, por exemplo) ou com problemas respiratórios podem viajar de avião?

Temos que ter cuidados redobrados, mas podem sim. Só podem viajar na cabine. Inclusive, a maioria das empresas aéreas proíbem que esses pets viagem na bagagem por conta da temperatura. Então, se necessário viajar, somente em caixa de transporte adequada, confortável, e na cabine ao lado do tutor.

Levar de carro é uma boa opção se não tiver condições de levar como passageiro no avião. Os animais de grande porte não podem ser transportados na cabine. O tutor deve pensar o que é melhor pra ele: a viagem ou ficar.

O apresentador Celso @zucatelli que sempre viaja com o @pacocadog concorda com a Dra. Fátima. “Ele só vai comigo quando a empresa aceita na cabine, na casinha autorizada, com espaço suficiente para que ele se movimente”, explica. “Como bagagem, jamais.”

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