Os cães foram para a escola primária Robb Elementary School, em Uvalde, sul do Texas, nos Estados Unidos.
Oito golden retrievers devem ajudar na recuperação das vítimas após o massacre que matou 19 crianças e dois adultos. O objetivo é auxiliar no processo de luto e alívio de traumas.
Cães terapeutas! Não é novidade a participação de cães no processo de recuperação de traumas em diversos países. Aqui no Brasil, vários hospitais e entidades apostam na relação entre animal e humano para ajudar na recuperação de pacientes.
O trabalho do pet é fazer companhia. Aceitar carinho e dar amor.
Em Ilhabela (SP), por exemplo, a prefeitura iniciou uma ação inédita no município. Trata-se de um projeto integração com as ações de “Terapia Assistida por Animais – TAA” e a “Atividade Assistida por Animais – AAA”, no Hospital Municipal Governador Mário Covas Júnior.
Gatos também fazem parte dessa realidade. Embora sejam proibidos em alguns hospitais do mundo, os felinos domésticos também podem ser pet terapeutas. No Centro Médico da University of California (EUA), os gatos são utilizados no tratamento de pacientes internados na UTI.
Ataque na escola
O ataque no Texas aconteceu na última terça-feira, 25. Um atirador de 18 anos invadiu a sala de aula da quarta série e abriu fogo com um rifle semiautomático de alta velocidade AR-15. O massacre ocorreu por volta de meio-dia pelo horário local (14h no horário de Brasília). A cidade de Uvalde fica a cerca de 130 quilômetros a oeste de San Antonio.
Antes de invadir a escola, o jovem atirou na avó, roubou o carro dela e fugiu. O jovem bateu com o carro perto de uma vala do lado de fora da escola primária, invadiu o local e abriu fogo. Depois tirou a própria vida.
O assassino foi identificado como Salvador Ramos, cidadão americano e residente na pequena cidade de 15 mil habitantes localizada a cerca de 135 quilômetros de San Antonio. Ramos morreu na escola após troca de tiros com policiais.
O governador do Texas, Greg Abbo, disse que o atirador escreveu três mensagens no Facebook antes do ataque: primeiro, dizendo que estava planejando atirar na sua avó; depois, que ele havia feito isso; e em seguida, que iria atacar uma escola primária, apenas 15 minutos antes de efetivar o ataque.