DEVOLVIDA!

Você está certo disso? Vamos falar de responsabilidade e adoção. Não, você não deve adotar se não tem 100% de certeza de que esse animalzinho será parte da sua família. Queremos dizer que ele não será um objeto que pode ser trocado como presentes de Natal que não serviram. Não são descartáveis. A adoção não pode ser feita pela motivação errada e muito menos com falta de planejamento. 

Você pode e consegue fazer direito! Antes de adotar, pense em tudo o que acarretará esta decisão. Só o amor não vale! Tem que ser decidido pela razão. Pense se poderá pagar pela comida, idas ao veterinário e medicamentos, quando for preciso. Você terá tempo para brincar? Passear com ele? Se vai mudar de casa, de emprego, vai viajar… tudo deve ser organizado e ele estará com você em todas as fases. O seu pet é sua responsabilidade. Ele depende de você. 

Infelizmente a devolução de animais tornou-se algo comum. Nas regiões sul e sudeste de Minas Gerais, por exemplo, uma pesquisa do Instituto Federal revelou que apenas 8,2% dos animais que vivem em abrigos conseguiram um lar entre novembro 2019 a janeiro de 2020. Agora, pasmem: deste total, cerca de 85% foram devolvidos para os abrigos. Triste cenário! Por isso, as ONGs são tão criteriosas nas entrevistas, para proteger os animais e evitar o trauma da volta para o abrigo ou algo pior.

Imagine que a pessoa vai até uma ONG/ABRIGO e passa por uma entrevista. Preenche o cadastro, assina o termo de adoção e leva o animalzinho. Passa um tempo – em alguns casos, meses depois – e a pessoa resolve devolver o animal para a ONG. São relatos de que o cachorro late, de que terão que devolver pois vão mudar para uma casa/apartamento menor, e por aí vai… 

Adote com responsabilidade. Adote ciente das suas obrigações! 

Se não pode adotar, se faltam condições, você pode apadrinhar um animal que está dentro de uma ONG. Pode ser voluntário, doar ração e medicamentos. Doar a nota fiscal sem CPF. Ser um lar temporário. Existem várias formas de ajudar.

Lembre-se: abandono é crime e devolução é um ato de desamor.

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