Caso Pandora

Até quando? Mais um caso de transporte de animal por uma companhia aérea ganhou destaque nesta semana. A cachorra Pandora viajava de Recife (PE) para Navegantes (SC) com o seu tutor, pela companhia Gol, e desapareceu quando passava por uma conexão no aeroporto de Cumbica.

A empresa relatou que a caixa de transporte estava danificada e que ela fugiu. Já o tutor informou que a caixa estava intacta e fez um boletim de ocorrência. O garçom Reinaldo Junior, tutor da cachorrinha de quase 5 anos, não continuou a viagem e está distribuindo panfletos na região pedindo informações sobre a Pandora. A Gol contratou uma empresa especializada em busca de animais perdidos e está arcando com os custos para o Reinaldo ficar em São Paulo.

Pets na Cabine!
O transporte de pets não é regulamentado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), exceto para cães-guias. Ou seja, no Brasil, cada empresa coloca a regra que quiser para transportar pets. A cobrança dos tutores é para que as empresas repensem e criem regras que atendam animais de todos os portes como passageiros. A questão é que, para levar o bichinho como passageiro na cabine, as empresas aéreas têm diversas exigências e apresentam muitas restrições, o que deixa grande parte dos animais sem direito de utilizar esse recurso.

Geralmente, o transporte na cabine é para animais de pequeno porte e filhotes que tenham entre 7 e 10 quilos, com caixas pequenas, em horários específicos e só para alguns destinos, por conta do tempo de voo. “O mesmo acontece no transporte rodoviário. Aceitam apenas animais pequenos, com caixas de transporte pequenas, em média animais de 7 a 8 quilos. Se passar disso, não levam. Então a pessoa fica sem opção de transporte”, explica a médica veterinária Juliana Stephani, proprietária de uma agência de viagem especializada em transporte de pets.

O assunto está em discussão e, por enquanto, a maioria das empresas aéreas leva animais apenas nas cabines, cada uma com a sua norma. A Gol continua transportando na carga, mas com várias restrições.
O que todos esperam é que medidas sejam tomadas, que as regras sejam refeitas e que o bem-estar do animal seja sempre o foco de qualquer decisão!

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