Caso Pandora – O Reencontro!

Depois de 45 dias longe da família, a cachorra Pandora foi encontrada na manhã deste domingo. Foi o garçom Reinaldo Junior, tutor da vira-lata, que avisou pelas redes sociais que finalmente o milagre tinha acontecido. “”Acharam minha filha! Não tem muito o que falar, não. Não tô conseguindo nem respirar, não é, filha?”,desabafou o tutor todo emocionado.

A cachorra estava embaixo de uma ponte do lado de fora do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo. Foi o eletricista Victor Marques que achou Pandora e entrou em contato com a mãe do Reinaldo. Ele mandou um vídeo para ela reconhecer.

Final feliz! As imagens do reencontro foram publicadas nas redes sociais do Reinaldo. No vídeo, mãe do garçom, Terezinha reconhece Pandora e se joga no chão, muito emocionada e chorando, agradecendo a Deus por ter encontrado a cachorra. Também é possível ver o primeiro abraço dela com a cachorrinha.

Pandora foi encaminhada para um hospiral veterinário para passar por exames. “Ela está muito magra. Está desnutrida, debilitada, e eu também estou que nem ela. Não tenho nem o que falar, o importante é que achamos”, conclui Reinaldo.

DESAPARECIMENTO

15 de dezembro de 2021. A cachorra Pandora viajava de Recife (PE) para Navegantes (SC) com o seu tutor, pela companhia Gol, e desapareceu quando passava por uma conexão no aeroporto de Cumbica.

Na época, a empresa relatou que a caixa de transporte estava danificada e que ela fugiu. Já o tutor informou que a caixa estava intacta e fez um boletim de ocorrência. O garçom Reinaldo Junior, tutor da cachorrinha de quase 5 anos, não continuou a viagem e iniciou a busca. Ele criou campanhas nas redes sociais, teve o apoio de vários perfils e também ofereceu recompensas. Defensores dos direitos animais protestaram quando completou um mês do desaparecimento.

Em nota para o G1, o advogado Leandro Petraglia, um dos representantes dos tutores de Pandora, disse que a companhia aérea não deu apoio nas buscas, bem como a concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos. “Não podíamos entrar no aeroporto para fazer as buscas. No dia 3, a Gol, que estava custeando a estadia deles enquanto durassem as buscas, expulsou Reinaldo e Terezinha do hotel. No dia 6 de janeiro, conseguimos na Justiça a permissão para adentrar e o direito de permanecer por mais um mês no hotel”, afirmou o advogado.

A empresa Gol não postou nenhuma declaração.

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