SEGURANÇA PARA TODOS

Dois vídeos envolvendo a segurança de cães chamaram a atenção nas redes sociais nos últimos dias. O primeiro aconteceu em Hawkinge Kent, na Inglaterra. Uma câmera de segurança registrou o momento em que a tutora de um border collie salvou a sua cadela de uma fatalidade após o animal cair do segundo andar de sua residência.

É muito comum donos de gatos colocarem protetores nas janelas para a segurança dos felinos. Mas o mesmo cuidado deve acontecer com os cães nas residências – seja apartamento ou casa.

É importante telar janelas, usar protetor na piscina e colocar portinhas para manter o acesso somente em áreas seguras.

Uma pesquisa de 2019 revelou que um dos principais acidentes domésticos com animais de estimação é a queda de lugares altos – 17% dos casos acontecem com cães e 22% com gatos.

Eles são curiosos como uma criança e precisam de toda a atenção. Intoxicações, fraturas, quedas, queimaduras e choques elétricos são acidentes que podem acontecer.

Por isso, adaptar o ambiente e pensar na segurança deles pode evitar acidentes como o do vídeo que mostra a tutora pegando o cão no ar. A segurança do pet será sempre obrigação do tutor.

Segurança na rua

O segundo vídeo é do último domingo (5) e aconteceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Um cão de porte grande pulou do carro em movimento e atacou uma mulher e o seu cachorro na calçada. O vidro do carro estava semi aberto, segundo relatou a vítima para o G1. Ela, o marido e o filho de 3 anos passeavam quando aconteceu o ataque.

A segurança do animal dentro do carro também deve ser avaliada. Além de um cinto de segurança específico para animais, o ideal é usar um protetor que isole o animal para ele não ter acesso aos bancos da frente do carro. Pets não devem andar no banco da frente e muito menos soltos no veículo. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o motorista que for flagrado cometendo a infração está sujeito à multa e perda de pontos na carteira.

Nada de janela aberta! Os cães não devem andar com parte do corpo para fora do carro, com o vento no rosto. Além de facilitar a fuga, o vento nos olhos também faz mal para eles. “Este hábito oferece alguns riscos, como a entrada de corpos estranhos nos olhos (areia, pedrinhas e outros, que podem ser deslocados pelo vento e pelo movimento dos carros no asfalto). Além disso, o risco é aumentado para cães de raças braquicefálicas que têm maior exposição dos olhos e são predispostos à síndrome do olho seco (ceratoconjuntivite seca)”, disse a oftalmologista veterinária Andréa Barbosa.

Pode parecer bobagem, mas manter os cuidados da segurança de um pet é garantir os cuidados da segurança de todos que estão ao redor dele. Seja responsável!

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