Uma tigela de insetos

Você não leu errado! É exatamente essa a nova aposta de marcas de ração para uma alimentação mais sustentável: proteína de insetos.

Se a ideia te deu “nojinho”, preciso te informar que provavelmente você já comeu algum alimento que tinha traços de insetos. Um exemplo são os produtos com corante vermelho, também chamado de carmin. A base dele é um inseto chamado de cochonilhas – *é neste momento que você pesquisa na Internet alimento com carmim e cochonilhas*. Outra forma de constatar que esses bichinhos já fizeram parte da alimentação humana é uma pesquisa rápida na Internet. Um exemplo conhecido vem da crença cristã. Profetas passavam longos períodos de jejum e alimentavam- se de insetos, como gafanhotos.

Voltando para a alimentação pet, na agropecuária a ração feita de insetos não é novidade. No Brasil, temos empresas que produzem insetos comestíveis, sendo a grande maioria com foco em alimento para gados.

Agora sim é a vez dos cães e gatos. O Reino Unido passou a comercializar comida para eles feita com essa nova proteína. Segundo o jornal The Guardian, a indústria acredita que alimentar os pets com essa proteína alternativa pode reduzir os estragos provocados pela massiva produção de carne. Mundialmente, animais domésticos consomem cerca de 20% da carne e dos peixes produzidos. Usar insetos como proteína pode mudar o quadro e reduzir diretamente os impactos que a produção de carne bovina causa nos gases emitidos na atmosfera. Aqui no Brasil, caminhamos para essa nova realidade alimentar.

Então, não se assuste se um dia for comprar um pacote de ração para seu pet e na embalagem tiver a foto de moscas, grilos e outros insetos como base de proteína. É o futuro!

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